Poeta Louco Assanhado
Pelas ruas da cidade
De amor embriagado
Cegou pela verdade
Camaleão disfarçado
De inibida vaidade
Encontrou apaixonado
A verdadeira crueldade
Desejou fielmente
Da tua boca
Provar dos beijos
Que sangravam mel
Buscou entregar-se
Quis enveredar-se
Comungar teu corpo
Transcender teu gosto
Ele
Procurou beatificar
Sacralizar
Ela
E
Fez de suas poesias
A mais fiel prece...
De: Efferson Mendes
quinta-feira, 26 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
Há
Há sentimentos pulando
Explodindo em meu peito
Há sentimentos cantando
A música do nosso beijo
Há um amor pedindo
Pra não deixar de rolar
Há uma paixão sorrindo
Tramada por areia e olhar
Há tudo que quero
E tu desejas
Há parte de ti
Em minhas veias
Há algo impedindo
Que aconteça
Há você dançando
Em minha cabeça
Há um seguir, um rio
Há um esperar
Ou um encontrar
Que só a nós caberá
De: Efferson Mendes
Explodindo em meu peito
Há sentimentos cantando
A música do nosso beijo
Há um amor pedindo
Pra não deixar de rolar
Há uma paixão sorrindo
Tramada por areia e olhar
Há tudo que quero
E tu desejas
Há parte de ti
Em minhas veias
Há algo impedindo
Que aconteça
Há você dançando
Em minha cabeça
Há um seguir, um rio
Há um esperar
Ou um encontrar
Que só a nós caberá
De: Efferson Mendes
quinta-feira, 12 de abril de 2012
O Menino e o Espelho
Era um menino.
Mas não um qualquer.
Era o menino
Que tinha medo.
Medo de espelho!
Ele, o espelho,
Mantinha-o preso
Da sua imagem
Refém indefeso.
O menino
Chorava ao travesseiro.
O reflexo
Era o seu cativeiro.
O reflexo
Pelo espelho
Revelava seu avesso.
O menino
Não conseguia
Compreender o belo.
Não conseguia
Tocá-lo, apalpá-lo...
Ele pensou em feio
Imaginou, imaginou
E nada lhe veio.
Tentou sentir...
O branco, o negro
Diferença não encontrou.
Quis desistir!
Observou durante dias
Os cabelos de todos.
Não viu nada ruim.
Xingou: Que tolos!
Ele, o menino
Perguntou ao espelho:
O que acontecerá
Se eu lhe quebrar?
Sua mãe
Respondeu:
Terás sete anos de AZAR!
O espelho foi lançado.
Em segundos
Por completo despedaçado.
Mil pedaços...
Fragmentados!
Mil meninos...
Diferenciados!
Agora o espelho
Que era um
Se tornou mil.
E o menino
Em seus reflexos
Se descobriu
Parte do todo
Mil em um.
Era um menino.
Mas não um qualquer.
Era o menino
Que tinha medo.
Medo de espelho!
De: Efferson Mendes
Mas não um qualquer.
Era o menino
Que tinha medo.
Medo de espelho!
Ele, o espelho,
Mantinha-o preso
Da sua imagem
Refém indefeso.
O menino
Chorava ao travesseiro.
O reflexo
Era o seu cativeiro.
O reflexo
Pelo espelho
Revelava seu avesso.
O menino
Não conseguia
Compreender o belo.
Não conseguia
Tocá-lo, apalpá-lo...
Ele pensou em feio
Imaginou, imaginou
E nada lhe veio.
Tentou sentir...
O branco, o negro
Diferença não encontrou.
Quis desistir!
Observou durante dias
Os cabelos de todos.
Não viu nada ruim.
Xingou: Que tolos!
Ele, o menino
Perguntou ao espelho:
O que acontecerá
Se eu lhe quebrar?
Sua mãe
Respondeu:
Terás sete anos de AZAR!
O espelho foi lançado.
Em segundos
Por completo despedaçado.
Mil pedaços...
Fragmentados!
Mil meninos...
Diferenciados!
Agora o espelho
Que era um
Se tornou mil.
E o menino
Em seus reflexos
Se descobriu
Parte do todo
Mil em um.
Era um menino.
Mas não um qualquer.
Era o menino
Que tinha medo.
Medo de espelho!
De: Efferson Mendes
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Pequeno Menino
Revirei minha vida pelo avesso
Me analisei por inteiro
Do fim ao começo
Me descobri herdeiro
Do tempo, do destino
Um pequeno menino
Escravo do livre arbítrio
Refém das decisões
Filho das consequencias
Que desenfreiam a vida
Trazem tristezas e glória
Sou eu refletindo
Refletido na história
Sou eu o Acaso
O Agora
Somos nós a História!
De: Efferson Mendes
Me analisei por inteiro
Do fim ao começo
Me descobri herdeiro
Do tempo, do destino
Um pequeno menino
Escravo do livre arbítrio
Refém das decisões
Filho das consequencias
Que desenfreiam a vida
Trazem tristezas e glória
Sou eu refletindo
Refletido na história
Sou eu o Acaso
O Agora
Somos nós a História!
De: Efferson Mendes
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