quinta-feira, 29 de março de 2012

Vontade De Vingança

Rasga me ao meio
O poema não é de amor
Tu és o meu erro
E eu serei um dia tua dor

Saiba que não sofro
Perante teu desprezo
Você é para mim
Uma canção que passou

Que sirva de veneno
Minha saliva
Entranhada em teu corpo
E o meu gosto
Seja seu torpor

Em tua garganta
Farei morada
E morrerás intalada
Ao meu sabor...

A minha intimidade indiscreta
Minha verdade ofensiva
Minha intensidade de escrita
Te revelarão a acidez que tenho

De: Efferson Mendes

quarta-feira, 28 de março de 2012

Noz Com Ternura

Pensei em noz com ternura
Roubei os teus beijos
Morri em teus braços
Lembrei de nós que loucura

Fiz birra, briga, cena
Apostei no teatral
Te chamei pra conversa
Inovei o visual

Tentei controlar
Os sentimentos, atos
A vontade de xingar
E beber vinhos baratos

Não consegui
Vinho e noz
Aos teus vícios
Eu cedi

Usei do vitimismo
Pensei em roubar teu beijo
Saltei do abismo
Cai em teu peito

A noite à dois
A lua que candura
O vinho e depois
Nós com ternura!

De: Efferson Mendes

terça-feira, 20 de março de 2012

Dos Sentimentos Dela

Já não quero ser
O seu travesseiro
Na cama, apenas
O seu companheiro

Você partiu meu coração
Ao meio
Quero o inteiro
Mas em ti
Já não creio

Minhas noites são sem sono
Tenho dúvidas
Permeio o abandono
E me pergunto
Se quero te querer

E sei que
Não basta amar
Para fazer
Do meu eterno
O contigo ficar...

De: Efferson Mendes

Poema Promíscuo

Escancarei
Expus
Arreganhei
A minha dor

Abri minhas pernas
Pra você
Me ver por dentro
Você nem notou

Fui puta
Com meus sentimentos
Você quis, usou
Porém não pagou

Escancarei o que havia dentro
Expus o meu amor
Arreganhei meu sentimento
Abri minhas pernas sem pudor

De: Efferson Mendes

quinta-feira, 1 de março de 2012

Fechado Para Obras!

Tenho estado meio distante.
A verdade é que precisei fugir.
Fugir do que era antes.
Do que sou agora e serei, Sumir.

Tenho deixado meus rastros.
A verdade é que precisei fingir.
Fingir que de mim "não sei".
Esperando o momento de ir.

Dentro de um casulo.
Ansioso para sair.
Construo minhas asas.
Fortifico-me e deixo fluir.

Presente, mas me anulo.
Sem hora pra prosseguir.
Fechado para obras!
Preciso me reconstruir...

De: Efferson Mendes