Oito e meia da manhã. Naquele momento ele já estava sedento de mudança. Pensou como seria o seu dia, sua semana, seu mês e sua vida inteira.
Oito e trinta e um. O sol entrava pela janela. Atrapalhava sua visão. O claro lhe incomodava. Fechou os olhos para não ver.
Oito e trinta e dois. Ouvia apenas o som dos ventiladores. Todo o resto era nada perto do barulho chato dos ventiladores. Tampou os ouvidos.
Oito e trinta e três. Boquiaberto sentia um gosto fraco, meio amargo, quase sem gosto... Ele não gostava dessa sensação. Salivou e a boca fechou.
Oito e trinta e quatro. Na sala havia um cheiro desinteressante. Não lhe agradava. Colocou tampões nas narinas. Não queria correr o perigo daquele cheiro desinteressante que não lhe agradava entrar pelas suas vias nasais.
Oito e trinta e cinco. Já não sentia nada. Nada nesse mundo incomodava-o. Era um ser em um perfeito momento de transcendência. Era a transição. Eram apenas alguns minutos e todos os seus sentidos. Era a eternidade da alma e a transcendência do corpo.
De: Efferson Mendes
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Hig Roma
E fui deixando meus rastros
Procurando o que é meu
Deixando o te amar de lado
Pra ser um pouco mais eu
Amar é atirar-se do alto
Provar o gosto do veneno teu
Nadar por entre os pecados
Que escondem o teu olhar e o meu
Vou seguindo meus passos
Tentando acompanhar os seus
Vivendo todos os seus amores
Esperando a hora do meu
Ouvindo-te
Despindo-me
Querendo-te
Entregando-me...
E você
Desviando-se de mim!
De: Efferson Mendes
Procurando o que é meu
Deixando o te amar de lado
Pra ser um pouco mais eu
Amar é atirar-se do alto
Provar o gosto do veneno teu
Nadar por entre os pecados
Que escondem o teu olhar e o meu
Vou seguindo meus passos
Tentando acompanhar os seus
Vivendo todos os seus amores
Esperando a hora do meu
Ouvindo-te
Despindo-me
Querendo-te
Entregando-me...
E você
Desviando-se de mim!
De: Efferson Mendes
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