Almejou no meio de todo Azul
Um Sorriso Qualquer
Um Vinho Barato
Um Resto de Noite
E um verso
Chamado "Livre".
De forma que lhe incomodava
Pois ele nunca seria livre
Ele lhe pertencia
E falava de suas prisões.
Como ter o nome "Livre"?
Veio o Sorriso Qualquer
Que ele desejara a pouco
Afinal achava engraçado
Estava sempre complexando os fatos
Com sua Filosofia Barata
Que continuava a mesma
Mesmo depois de três anos de prestações
Para torná-la melhor.
E agora parece não significar nada.
Então o Rapaz
Olhou profundamente
No fundo dos olhos
Do Abismo da Alma
Ensurdeceu o Abismo dizendo:
"Eu não me compreendo!"
Teve como resposta
Do Vasto Mundo
O Eco dos seus semelhantes
Que pareciam lhe consolar:
"Compreendo! Compreendo!"
O que o Rapaz não entendia
Era o fato de quanto mais
Ele desesperadamente gritar:
"Eu não me compreendo!"
Mais ainda ouvia
Multiplicadas vozes desesperadoras da vida:
"Compreendo! Compreendo!"
Se nem ele se compreendia.
Então veio o Vinho Barato.
Sentou como quem
Não havia nada a fazer
E esperou vencer a vez
Do Resto de Noite...
Já que o Verso Livre
Não é livre
E sua vez nunca chegaria...
Lamentou sobre o fim
Pois ele(eu) deixou(deixei)
Transparecer que era sobre mim(Nós, ele, eu)
A poesia...
De: Efferson Mendes
como é dificil compreender a si mesmo, entender os ecos do mundo , do abismo da alma.
ResponderExcluirgostei demais do seu blog !!!
estou seguindo você !!!
Opa!!! Muito bom ter uma poetisa de sua magnitude me seguindo. Abraços Calorosos...
ResponderExcluirmuito lindo Efferson, isso é pra algumas pessoas se identificar como é compreender e se compreender...
ResponderExcluirta lindo mesmo, bjos
tou seguindo vc
ResponderExcluirSó pra variar né, eu gostei :3
ResponderExcluirMais que belo. Belo em simplicidade e sutileza. Fiquei completamente envolvida e de repente eu estava recitando em voz alta para mim mesma...
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