domingo, 10 de fevereiro de 2013

Desarmando-Me

Sou o protótipo
De um velho barrigudo
Ranzinza, solitário e careta
De barba longa
Cuspindo ironias

Sarcástico
De humor negro
Nada sútil
Odiável

Uma casa
De teto sentimental
Abaladíssimo
Colunas prestes a desabar

Sou o clichê
De um poeta depravado
Incompreendido
E ainda tem quem queira me amar

Pena
Muitas vezes eu não
Possa ser complacente

De: Efferson Mendes

Um comentário:

  1. Você será aquilo que hoje plantar.
    Creio que plantas coisas boas.
    Então colherás o melhor que há.

    ResponderExcluir