domingo, 3 de março de 2013

Feito (a)Pena(s)

Aos Cinemas, As Poesias
Aos Encontros de Amor
Sinto muito por não sentir nada
Com exceção do excesso de Solidão

Uma Paixão em Segredo
Velada pelo Silêncio de quem sente
E se nega contar a amante
Mas rasga nos ouvidos dos amigos

Acompanho a voz de Cazuza
Em sua canção
Como uma prece
Grito:

"Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida"

Lembro aos que amam
Que é fruta mordida
Não é apodrecida
E também que é amor
Mas não de qualquer sabor

Porém ninguém ouviu
O meu cantar, o meu penar
Nem mesmo elas
Nem mesmo eles

São Fernandas, Lilians, Rogês, Luanas
Natans, Renatas, Renans, Alefs, Targinos
Silvias, Marcios, Brunos, Thiagos, Cicis
Gabriels, Michelles, Dayanas, Kadus, Pedros
Júlias e constantemente Effs que sofrem e vivem de amor

A nós resta entender que
Tudo que disse essa Poesia,
A Vida e o Amor
Já é sabido e se resume num ciclo

Poetizado por Drummond
Musicadaptalizado por Buarque:

"Carlos amava Dora que amava Lia que amava Léa que amava Paulo que amava Juca que amava Dora que amava 
Carlos amava Dora que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava
Carlos amava Dora que amava Pedro que amava tanto que amava a filha que amava Carlos que amava Dora que amava toda a quadrilha"


De: Efferson Mendes

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