sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Refém

Ás vezes eu procuro inspiração... 
Sento e percebo que sentar pode ser um motivo
Mas não escrevo 
Porque não sei o motivo porque sentei...

Na falta de diálogo com a inspiração eu me deito,

Mesmo sem saber o porque de estar deitado.
É como deleitar-se sobre rosas
E não sentir perfume nenhum.

É como jogar tintas num quadro

Para expressar o que sente
E o quadro continuasse em branco
Me sinto nulo!


Nulo
Por mais baldes de tintas que tenho....
Pinto quadros e continuam em brancos
Sim, é isso.


É como ver apenas o ar
Nos balões que são grandes e cheios de vida
Apenas o ar
E a sensação de estar preenchendo o Nada.

E Maldição de ser poeta
Me persegue
Até quando não me dou conta
Inspirado estou e escrevo.

Sou refém dos meus textos...

De: Edicleison Freitas e Efferson Mendes

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