No abismo que nos impede de ser um só
Embora as complementações
E os encaixes simétricos e perfeitos
Que me arrepiam os pelos
Malditas são as leis da física que não contribuem
Para nossa plena comunhão potente
Porém nenhuma lógica pode romper
O perfeito equilíbrio existente
Na latência dos nossos corpos nus
Em busca da quimérica perfeição
Orgânica, orgástica que por vezes nos fazem um só
Entre pernas entrelaçadas, bocas entre coladas, línguas em
nó
Sua respiração ofegante em minha nuca
Enquanto nosso suor nos liquefaz
Um do outro aos gemidos nessa mistura
A realização de nosso
desejo voraz
E me desfaço dos sentimentos políticos éticos
Encho-me de tuas filosofias putas vãs
Amplifico meu lado vulgar bacante poético
Na teu lado mais doce
Fruto de Eros vindo de Vênus
De: Efferson Mendes
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